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segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Limite

LIMITE: SUA IMPORTÂNCIA PARA O DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA.
Texto elaborado pela professora Linda para reunião de pais do dia 05 /07/ 2011.
Toda criança necessita de limites para se desenvolver de forma saudável. Limites são regras necessárias para que se possa viver em sociedade, são a base da cidadania. Dar limites é reconhecer que cada um de nós é um ser em relação com o mundo e que, por isso, precisamos aprender a nos relacionarmos com o outro. É determinar aquilo que pode ou não ser feito. Ensinar à criança que existem direitos e deveres iguais para todas as pessoas.
O amor dos pais é um sentimento muito importante para os filhos, mas esse amor deve ser expresso em favor das necessidades reais dos filhos, ensinar a criança a compreender o significado do “sim” e do “não” é uma forma de demonstrar esse amor.
Quando não existem limites, a criança ou o adolescente acaba tendo dificuldade para se adaptar à vida em grupo, pois ela cresce achando que pode fazer tudo, que é detentora de todos os direitos, sem ter que arcar com os deveres.
Dar limites é um ato de amor que situa e dá consciência ao indivíduo da posição ocupada dentro dos espaços sociais como: família, escola, comunidade e sociedade em geral, preparando a criança para saber que existem coisas as quais podem e não podem ser feitas, fazendo com que ela reconheça que o mundo não gira em torno de si.
Limite não deve ser confundido com autoritarismo. Muitas vezes os pais com medo de se tornarem autoritários com seus filhos passam a ser permissivos, permitindo que a criança faça o que quiser, da forma que desejar, anulando, assim, seu papel de autoridade na família. Outros pais sentem-se inseguros porque passam pouco tempo com seus filhos; por esse motivo, procuram compensar a ausência fazendo todas as vontades destes e aceitando tudo o que fazem. É válido pontuar que, mais importante que a quantidade de tempo a qual se passa com um filho, é a qualidade desse tempo: com afeto, atenção e limite. Oferecer limites é, portanto, possibilitar à criança crescer se sentindo amada e internalizando normas e valores. É ensiná-la a se respeitar, a respeitar o outro e a ser respeitada. É reconhecer que o afeto dos pais implica também disciplinar os filhos e prepará-los para se tornarem adultos maduros, com autonomia e responsabilidade, conscientes de seus direitos e deveres, prontos para enfrentar os desafios que a vida oferece.
“As crianças precisam de pais com limites bem definidos e conscientes da importância da disciplina na educação dos nossos filhos. É nosso dever, revermos os nossos próprios padrões, valores e princípios, que servirão de parâmetro para o nosso funcionamento.” (Zagury,2004)
Bibliografias:
ZAGURY, Tania.  Limites sem trauma.  62 ed., Rio de Janeiro: Record, 2004.
WINNICOTT, D.  Autoridade sem violência: o resgate da voz dos pais.  Belo Horizonte: Artesã, 2002.

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